Vsevolod Ivanov
Creio
que todos que já estão despertos para a sabedoria hiperbórea saibam que o
Cristianismo, religião de origem judaica, extrai da cultura hiperbórea as práticas,
as lendas, histórias, símbolos e rituais fundamentais de modo a ludibriar o
homem branco de suas verdadeiras origens. A expansão da religião cristã na
Europa gerou, por conseguinte, a necessidade do Arquétipo Ariano pare se
manifestar, haja vista que os cristão foram incapazes de competir com os símbolos,
festividades e ritos pagãos.
O
MITO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO
Os
povos hiperbóreos sempre celebraram a morte e ressurreição do seu deus milênios antes
do nascimento de Cristo. De acordo com a mitologia egípcia, o rei dos deuses
Osíris é morto pelo deus Set que tem a intenção de usurpar o seu poder. Diante disto,
sua esposa Isis escapa e encontra o deus da magia e sabedoria Thot, que ressuscita
Osíris. Osíris e Isis concebem Hórus, que posteriormente vinga seu pai matando
Set. Este mito é bastante similar ao mito nórdico de Balder, que é assassinado
pelas mentiras e trapaças do deus Loki, mas que revive depois do Ragnarok. Mitos
similares são encontrados na ave Fênix helênica, no mito de Orfeu – mito grego
cujo culto, o orfismo, se tornou um dos cultos de mistérios mais importantes da
cultura greco-romana -, o mito do Mitra persa e do Cernunus Celta que desce ao infra
mundo em Samhain (31 de Outubro) e regressa no Yule (21 de dezembro). De modo
similar há o mito de como Odin morre na Árvore Uggrassill, árvore do
conhecimento, e revive nove dias depois extraindo a sabedoria das Runas.
Viktor Korollov
Portanto,
vê-se claramente que o mito de um deus que morre e ressuscita é muito comum nos
povos arianos: celtas, germânicos, romanos, gregos, etc., mostrando que a
ressurreição de Cristo não só é nova, mas acima de tudo comum. Rebatendo o mito
de que Jesus ressuscitou, os maometanos no seu Alcorão renegam e asseguram que
Jesus escapou do calvário, não morreu na cruz e, portanto, não ressuscitou,
pois este conceito é associado à mentalidade semítica.
O
NASCIMENTO DE CRISTO
O
mais importante aspecto da doutrina sincrética do Cristianismo é a celebração
do nascimento de Cristo no dia 25 de Dezembro, ou seja, no natal. Milhares de
anos antes do nascimento de Jesus, os hiperbóreos celebravam o Solstício de
Inverno no dia 21 de dezembro, data em que o Sol renascia após o longo inverno.
É bastante improvável que Jesus houvesse nascido justamente numa data já
festejada, ou seja, o nascimento do Sol. Além do mais, de acordo com a Bíblia,
Maria e José não encontraram aonde se hospedar, haja vista que havia na cidade de
Belém uma festividade judaica. Eis que surge a pergunta: Qual festividade
celebra os judeus no dia 25 de dezembro? Absolutamente nenhuma! A única celebração
judaica neste mês é o Hanukha, uma festa que comemora os eventos ocorridos
durante a revolta macabéia, ocorrida muitos anos após a morte de Jesus.
Portanto é impossível que Jesus de fato tenha nascido no mês de dezembro, e que
a cidade de Belém estivesse lotada, pois não havia nenhuma festividade importante
na cidade.
Além
do mais, o nascimento do messias do Cristianismo, tem similaridade com o mito
hindu de Krishna, a oitava encarnação do deus Vishnu. Tal mito conta que o
tirano Kamsa, informado do nascimento da criança-deus, ordena a morte de todos
os infantes nascidos nesta época, incrivelmente de modo idêntico informado
pelos cristão, os pais de Krishna também fugiram da cidade e Krishna também
nasceu num estábulo. Fica evidente a fraude do nascimento de Cristo através do
plágio no nascimento de Krishna, além da idade adulterada para coincidir com a
celebração do Solstício de Inverno.
O
VINHO NAS CELEBRAÇÕES CRISTÃS
A
Raça Ariana é uma raça solar, ígnea e setentrional que representa o elemento
Fogo. Isto é corroborado por diversas culturas arianas que praticavam ritos
onde se consumiam bebidas efervescentes que provocavam “o fogo interno”. O Fogo
é o mais elevado dos elementos, por ser menos denso, o mais quente e, portanto,
de vibração mais elevada e mais próxima do plano espiritual como alegam os
zoroastrianos persas. Diferentemente da Terra, o elemento mais denso, mais
frio, o estado mais sólido da matéria, e a vibração mais espessa e próxima do
plano material.
É
nesta perspectiva que Prometeu é o portador do fogo, ou seja é a deidade solar
do Fogo, assim como Lúcifer, o portador da Luz Espiritual, oposta ao Demiurgo,
o deus judaico, o dono do Universo Material e a deidade telúrica da Terra. De acordo
com os nórdicos, do choque entre o fogo e o gelo primordial nasce o Universo,
sendo o gelo o estado sólido da água, e, portanto, a manifestação da Terra. O estado
sólido é o mais frio dos estados, e o estado plasma é o mais quente, daí a
ideia de que os hiperbóreos buscavam esse calor místico bebendo as bebidas quentes.
Os Berserkers germânicos bebiam uma poderosa cerveja feita como Hyoscyamus
niger (Meimendro Negro) responsável por uma euforia frenética.
O
vinho era outra bebida sagrada tanto para gregos, como para romanos e
seguidores de Mitra, deus solar adorado tanto na Índia quanto na Pérsia, e
adotados pelos romanos cujo culto estendeu-se pelas legiões romanas na qual se
incluía o sacrifício do touro. Partir o pão e o vinho era uma pratica comum
entre os seguidores do Mitraísmo e foram copiadas pelos cristãos em sua missa. Deste
modo, não é de se estranhar que o Islã proíba a ingestão de álcool, haja vista
que os semitas, ao contrário dos hiperbóreos, sejam uma raça lunar, telúrica e
austral. Perdidos no mundo material-telúrico – por isso judeus e árabes são reconhecidos
como comerciantes -, o consumo de bebidas que provoquem esse fogo interno lhes
é proibida.
Outro
costume semita é enterrar os mortos, pois o semitas pertencem ao elemento
Terra, enquanto o costume entre os hiperbóreos é a cremação, pois estes
pertencem ao elemento Fogo. Por isso os hindus e budistas cremam os motos, por
isso os vikings eram cremados com todos seus pertences em barcos, e eram
lançados nos rios e mares, além dos celtas que também queimavam seus mortos. Conforme
o Cristianismo foi introduzido na Europa, a tradição de se queimar os mortos
foi paulatinamente trocada pelo rito semita de enterra-los. Judeus, Cristãos e
Mulçumanos acreditam que durante o Julgamento Final os mortos ressuscitarão e sairão
das suas tumbas, ao passo que os hiperbóreos creem na reencarnação e/ou em uma
vida após a morte no Walhalla, onde as almas se encontrariam para sempre no
plano espiritual ao lado dos deuses e jamais regressariam ao plano físico.
O
DOMINGO COMO DIA SAGRADO
Este
é o dia sagrado dos cristãos, do latim Dies
Dominicus (dia do Senhor), o Sun-day (Dia do Sol) em inglês. O domingo é o
dia do Sol e consagrá-lo a Cristo é mais uma prova do culto solar que envolve o
Cristianismo. O dia sagrado para os maometanos é a sexta-feira, do latim Dies Veneris ou dia de Vênus, sendo
Vênus uma deusa análoga a Isis, Astarté e Freya (Fry-day ou dia de Freia em
inglês), o que recalca o fato de que o Islã é uma religião lunar, que utiliza
um calendário lunar, tem como símbolo a lua, e de acordo com Miguel Serrano a
origem da palavra Islã tem relação com Isis.
Na
Arábia pré-islâmica havia um grupo religioso denominado Sabeus, praticante de
um culto monoteísta em honra ao deus Alá Taala, porém cada tribo Sabéia
praticava cultos aos diferentes planetas como Júpiter, Mercúrio e Vênus que
variava de acordo com o chefe da tribo. Os Sabeus afirmavam que a religião
monoteísta primordial praticada por Noé e por todos patriarcas prévios a Abraão,
e que este supostamente teria criado o Babeísmo enquanto vivia em Ur da
Caldeia, mas depois deixou de lado esta religião e fundou o Judaísmo. Na Kaaba,
o altar de Meca, havia vários ídolos pagãos Sabeus, além de hindus (incluindo
Shiva, quando a Arábia foi parte do Império Gupta da Índia) que foram destruídos
por Maomé ao tomar Meca.
Fica
evidente a influência dos Sabeus nos maometanos, em especial nas orações
diárias e no culto a Vênus-Isis-Astarté. Em todo caso, Maomé estabeleceu que
judeus, cristão e sabeus eram os antecessores dos maometanos e que, portanto,
deveriam ser tolerados. Além do mais, vale ressaltar que o dia sagrado dos
judeus é o Sábado, o Sabath, o Saturn-Day, ou dia de Saturno, o Demiurgo.
A
VISÃO DA TRINDADE
As
religiões arianas tinham e adoravam as trindades divinas milhares de séculos
antes da existência do cristianismo. No Egito era Osíris (Pai), Isis (Mãe) e
Hórus (Filho), análoga à tríade germânica Odin, Freya e Thor; a Tríade Celta (A
Anciã, a Mãe e a Donzela); ao Trimurdi Hindu: Brahma, Vishnú e Shiva e às
diferentes trindades de quase todas as culturas indo-europeias. Desta forma, a
Trindade Cristã formada pelo Pai, o Filho e o Espírito Santo foi estabelecida
como doutrina teológica somente no Concílio de Nicéia no ano de 325 D.C., pelo
imperador Constantino, que era pagão e comparecia a templos pagãos até idade
avançada – sendo somente batizado no leito de morte -, é mais um exemplo de uma
nova cristianização de um conceito hiperbóreo, a Trindade. Nos dias atuais, os
mulçumanos consideram que a Trindade nada mais é que uma blasfêmia politeísta
de origem pagã criada pelos romanos e que adultera o monoteísmo original
cristão.
Os
judeus tem sua visão própria da Trindade, para eles existe a Trindade do
Apocalipse formada pelo Diabo, pelo Anticristo e pelo Falso Profeta. O Diabo é
o Demiurgo ou deus judaico, o Anticristo será o Messias Judeu reconhecido por
estes como tal e o Falso Profeta é o Sumo Sacerdote do Templo de Jerusalém ou
Sinagoga do Satanás.
A
VIRGEM MARIA
Aleksander Uglanov
É
evidente que o culto à Virgem Maria é uma extrapolação do culto à Deusa Mãe das
mais diferentes culturas. Do ponto de vista gnóstico, no princípio existia o
Deus da Luz – o Absoluto Imanifesto da Teosofia, o Brâmane Impessoal hindu, o
Pai de Todos germânico, etc. – do qual se desprende sua manifestação
personalizada, Lúcifer (Vishnú, Wotan, Thot, etc.), e este que por sua vez é
responsável pelo nascimento da deusa Sofia, cujo nome significa sabedoria e que
corresponde às diferentes deusas e sacerdotisas como Isis, Vênus, Freya, etc.
Infelizmente,
Sofia seria responsável por dar à luz ao Demiurgo de maneira assexual, pois Sofia é Gaia, mãe de
Cronos, a Mãe Terra tinha inevitavelmente que dar à luz ao Deus do Universo
Material, a deidade telúrica, ao Demiurgo, que cria a Terra e “prende” as almas
espirituais aos corpos físicos materiais, de onde querem escapar e regressar à
Luz do plano espiritual. Lúcifer, o portador da luz entrega aos humanos a
sabedoria, representada pelo fogo de Prometeu e pela fruta do Éden, que na
Bíblia Hebreia é somente definida como fruta, sem especificar sua espécie, mas
que séculos depois os europeus cristão associaram à maça, símbolo nórdico da sabedoria.
Sofia, entretanto, não é maligna apesar de ser mãe do Demiurgo, pelo contrário,
mesmo estando “presa” no Universo Material, Lúcifer sempre tenta resgatá-la.
A
versão maligna da Virgem Maria é representada na Bíblia à Grande Prostituta da
Babilônia, simbolizando a moderna civilização pervertida. Mas lembremos que a
maioria das heroínas judias se prostituíram em algum momento, a exemplo de Sara
com o faraó do Egito, Ester com o rei da Pérsia, Judith com o rei da Assíria,
portanto, a Prostituta também é símbolo do judaísmo e oposto à Virgem. As Valkírias
nórdicas, as fadas celtas, as Amazonas gregas representam, à sua maneira, as
guerreiras virgens que provavelmente foram adaptadas às 11.000 virgens do
cristianismo.
A
DICOTOMIA ENTRE DEUS E O DIABO
Os
judeus não acreditam no Diabo, para eles o seu deus Jeová também é seu diabo. A
distinção entre o Jeová bom e o Satã mal forma feitas pelos cristão e depois
pelos maometanos, pois é alheia ao judaísmo. Se ele estivesse de bom humor as
coisas iam bem e se estava enojado as coisas iam mal. Seu deus era o arauto
tanto do Bem quanto do Mal, sua ira era responsável por desastres, como o
Dilúvio, a destruição de Sodoma e Gomorra, etc.
Este
conceito era muito ambíguo para os europeus, pois na visão deles um deus não
poderia ser a origem do Bem e do Mal simultaneamente. Os pagão sempre criaram
uma dicotomia maniqueísta, onde haviam deuses do Bem e do Mal, a exemplo
podemos citar Odin e Loki para os nórdicos, Osíris e Set para os egípcios, etc.
Entretanto esta dicotomia é incompreensível para os judeus daquela época, por
isso fica evidente que a ideia de deus do Bem e um deus do mal, nasceu no
cristianismo devido à influência pagã.
Os
cristãos identificaram o seu novo deus do Mal, Satã, com o Lúcifer hiperbóreo,
por este ser inimigo do Demiurgo, o deus Jeová cristão. Porém, a realidade é
outra, pois Jeová e Satã são o mesmo ser. Os cristão quando renegaram Satã, o
fazem equivocadamente, pois Satã é o próprio deus judaico Jeová. Satã e Jeová
são fáceis da mesma moeda, manifestação do mesmo deus.
Satã
é o Set egípcio, o Loki nórdico, o Ahrimã persa e é, por sua vez, o próprio Demiurgo
mencionado tanto no platonismo quanto no gnosticismo, identificado como o deus
do Antigo Testamento, o deus Judeu. Esta dicotomia manifestou-se ao longo da
história com as diferentes heresias cristãs, como o maniqueísmo, o simonismo,
etc. Devemos recordar, pois, que o culto judaico não é monoteísta e sim
henoteísta, pois o judeus são caracterizados historicamente por ser um povo que
adora um único deus, porém não descarta a existência dos demais deuses. A bíblia
Hebreia tem inúmeras proibições à qual os israelitas “adoravam os deuses de
outros povos no lugar do Deus de Israel”. Podemos ver isso claramente no Salmo
82 da Bíblia que afirma: “Deus está na reunião dos deuses; em meio aos deuses
pronuncia. Eu disse: Vós sois deuses, todos vós filhos do Altíssimo; mas como
homens morrereis, e com qualquer um dos príncipes caireis”.
Mais
uma vez vemos o mesmo mito, outra vez, copiado. A luta dos hiperbóreos e de
seus descendentes contra as raças negroides de grande tamanho, como os
lemurianos, dos quais descendem os modernos pretos.
O
SIMBOLISMO DA CRUZ
Por
fim, o principal plágio do cristianismo é a cruz. Jesus não foi crucificado
literalmente em uma cruz, pois estudos históricos demonstram que naquela época
a crucificação era feita sobre um tronco reto, sem que houvesse um tronco
transversal. O símbolo do cristianismo é, na realidade, um peixe, símbolo de
deuses semíticos como Dagón. A crus é um símbolo solar ariano manifestado em
diversas culturas como a Cruz Celta, o Ankh Egípcio, a Cruz Gamada nórdica,
conhecida em sânscrito como Suástica e própria de todas as culturas arianas,
inclusive culturas influenciadas pelos arianos, como os budistas. Por isso a suástica
é um símbolo sagrado para os tibetanos e também representa o símbolo da
Sociedade Teosófica. A cruz, de modo geral, e a Suástica em particular, representam
símbolos solares que representam o Sol Triunfante, o culto solar próprio dos
hiperbóreos, que não foi possível para os judaico-cristãos eliminarem
completamente, somente puderam camuflar, adulterar.
Óbvio
que existe uma base hiperbórea solar do cristianismo ou Kristianismo como
escrevia Miguel Serrano, que está manifesto no cristianismo gnóstico do qual
quase nada sobrou devido a usurpação dos símbolos hiperbóreos, mas que insistem
em não desaparecer como a influência judaica quer que aconteça.
FONTES:
BRONDINO,
G. Tratados Sobre la Gnosis Hiperbórea.
1 ed. Córdoba, 2008. 237p.
EVOLA,
J. El
Misterio Hiperbóreo. Escritos sobre los indoeuropeus (1934-1970). Ediciones
Nueva República. Barcelona. 2005.
SERRANO,
M. Não celebraremos a morte dos Deuses
Brancos. Thule Editora, 2010.